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Como criar uma boa primeira impressão
por Irina Golovanova - 6 de maio de 2018
Imagine a seguinte situação: Um dia entra numa sala de reuniões e... toda a gente na sala se levanta e sai. Não querem ouvi-lo. Mas porquê, se não chegou a falar? Parece uma situação surreal, até ridícula. Mas pode acontecer.
Um estudo realizado na Alemanha analisou o impacto que a forma como um músico entra em palco tem na vontade de os espetadores o ouvirem. E o resultado foi preocupante: logo nos primeiros segundos, isto é, logo na entrada do músico em palco, após o apresentador anunciar o nome, o público já sabia se tinha ou não vontade de o ouvir apenas com base na análise do comportamento não verbal (postura, contacto visual, gestos pacificadores, vénia, cadência do passo e tensão muscular). Uma boa entrada em palco aumentava em 66% a vontade de o público ouvir o músico.

Provavelmente está a pensar "Ah, mas eu não sou músico, não tenho que impressionar ninguém". Errado. O modo como entramos no escritório ou numa reunião - a famosa primeira impressão - define logo nos primeiros segundos a qualidade da interação que vamos ter com a nossa equipa, os nossos colaboradores, clientes, parceiros ou amigos e a probabilidade de os influenciar através da nossa comunicação. Porque valores como respeito, proximidade, confiança e atenção não são algo que se diz, mas que se deixa transparecer, através da forma de estar e do modo como se comunica.

Se a linguagem não verbal é assim tão importante, qual é então o comportamento certo para criar uma "boa" impressão? Quais os canais verbais e não verbais que contribuem de forma significativa para a imagem que deixamos nos outros? O que podemos fazer para criar a primeira impressão desejada? Tudo depende de si, do contexto e da imagem que quer passar, num momento específico ou a longo prazo. A seguir, precisa apenas de definir a estratégia não verbal que melhor corresponde ao seu objetivo. Não existem gestos bons ou maus, existem gestos que facilitam o caminho para chegar aos seus objetivos e gestos que o dificultam; que ajudam a criar a primeira impressão e que permitem geri-la de forma estratégica.

Já William Shakespeare dizia "o mundo inteiro é um palco". Cabe-lhe a si decidir como quer ser visto no seu palco e que papel quer desempenhar.

Defina a melhor estratégia não verbal para a sua próxima reunião com a ajuda do livro de Irina Golovanova O Poder dos seus Gestos