Já alguma vez se questionou porque é que os gestos são tão importantes?🙂
Porque ilustram aquilo que dizemos, o que queremos comunicar.
Muitas vezes os nossos gestos assumem um papel mais importante no processo de comunicação do que aquilo que dizemos por palavras. Umas vezes porque reforçam a mensagem que queremos transmitir, noutras, de forma intencional ou inconsciente, porque fazem exatamente o oposto, contradizem a nossa mensagem e comprometem aquilo que pretendíamos dizer.
Será que a congruência entre gestos e discurso tem efetivamente um papel tão fundamental no processo de comunicação? Quando aquilo que dizemos com as mãos está alinhado com o que dizemos verbalmente, a mensagem torna-se, de facto, mais clara e mais convincente? A falta de congruência entre gestos e palavras gera confusão, desconfiança e até mesmo interpretações erradas?
Foi exatamente isso que um grupo de investigadores quis compreender com mais rigor.
Porque ilustram aquilo que dizemos, o que queremos comunicar.
Muitas vezes os nossos gestos assumem um papel mais importante no processo de comunicação do que aquilo que dizemos por palavras. Umas vezes porque reforçam a mensagem que queremos transmitir, noutras, de forma intencional ou inconsciente, porque fazem exatamente o oposto, contradizem a nossa mensagem e comprometem aquilo que pretendíamos dizer.
Será que a congruência entre gestos e discurso tem efetivamente um papel tão fundamental no processo de comunicação? Quando aquilo que dizemos com as mãos está alinhado com o que dizemos verbalmente, a mensagem torna-se, de facto, mais clara e mais convincente? A falta de congruência entre gestos e palavras gera confusão, desconfiança e até mesmo interpretações erradas?
Foi exatamente isso que um grupo de investigadores quis compreender com mais rigor.
O estudo. Num estudo publicado na revista PLoS ONE, em 2012, Spencer D. Kelly, Bruce c. Hansen e David T. Clask tentaram perceber a importância de fazermos acompanhar o nosso discurso com gestos, até que ponto eles interferem na compreensão da mensagem que transmitimos.
Para a investigação, os investigadores pediram a 10 alunas e 10 alunos universitários para observarem um conjunto de 160 vídeos de um segundo apenas. Metade dos vídeos mostravam uma atriz a fazer um gesto e dizer um verbo (por exemplo, dizer e fazer o gesto de “cortar”), na outra metade a atriz fazia o gesto de “cortar” enquanto dizia “torcer”. Em cada um dos vídeos os participantes deviam avaliar a congruência entre as palavras e os gestos.
Nos 80 vídeos em que havia congruência entre discurso e gestos, os investigadores introduziram variações da dimensão espacial do gesto que a atriz realizava – nuns mais expansiva, noutros mais contida. Noutros os gestos eram com movimentos mais realistas, noutros os gestos eram mais vagos. Para quê? Para perceber se há alguma diferença na eficácia e eficiência dos gestos tendo em conta a parte do nosso sistema de processamento visual que usamos para a compreensão dos gestos.
Os resultados. O estudo permitiu concluir que, mais do que a amplitude e expressividade com que os gestos são realizados, o importante é a congruência entre o que é dito e o gesto que é realizado. Isto é, mais do que a energia e convicção com que o gesto que acompanha o discurso é realizado, é crucial que o seu significado seja o mesmo que o das palavras proferidas.
O estudo ajuda-nos a perceber que, qualquer que seja a variável de análise em relação à importância do uso de gestos enquanto falamos, se pretendemos transmitir uma mensagem de forma eficaz e que ela seja percebida e facilmente memorizada, o que as palavras dizem e as mãos exemplificam tem de ser sempre congruente.
Este é um aspeto fundamental e que devemos ter sempre em atenção quando queremos comunicar uma mensagem – seja numa apresentação numa pequena reunião ou num palco para uma plateia numerosa, ou mesmo numa conversa a dois, quer profissional, quer pessoal.
Mais do que ser muito expansivo nos gestos, procure sempre que aquilo que o seu corpo comunica e as suas mãos dizem é congruente com o que está a dizer. Porque como demonstra o estudo, mais do que a qualidade dos gestos o importante é mesmo que estejam totalmente alinhados com a mensagem que está a transmitir.🙂
Para a investigação, os investigadores pediram a 10 alunas e 10 alunos universitários para observarem um conjunto de 160 vídeos de um segundo apenas. Metade dos vídeos mostravam uma atriz a fazer um gesto e dizer um verbo (por exemplo, dizer e fazer o gesto de “cortar”), na outra metade a atriz fazia o gesto de “cortar” enquanto dizia “torcer”. Em cada um dos vídeos os participantes deviam avaliar a congruência entre as palavras e os gestos.
Nos 80 vídeos em que havia congruência entre discurso e gestos, os investigadores introduziram variações da dimensão espacial do gesto que a atriz realizava – nuns mais expansiva, noutros mais contida. Noutros os gestos eram com movimentos mais realistas, noutros os gestos eram mais vagos. Para quê? Para perceber se há alguma diferença na eficácia e eficiência dos gestos tendo em conta a parte do nosso sistema de processamento visual que usamos para a compreensão dos gestos.
Os resultados. O estudo permitiu concluir que, mais do que a amplitude e expressividade com que os gestos são realizados, o importante é a congruência entre o que é dito e o gesto que é realizado. Isto é, mais do que a energia e convicção com que o gesto que acompanha o discurso é realizado, é crucial que o seu significado seja o mesmo que o das palavras proferidas.
O estudo ajuda-nos a perceber que, qualquer que seja a variável de análise em relação à importância do uso de gestos enquanto falamos, se pretendemos transmitir uma mensagem de forma eficaz e que ela seja percebida e facilmente memorizada, o que as palavras dizem e as mãos exemplificam tem de ser sempre congruente.
Este é um aspeto fundamental e que devemos ter sempre em atenção quando queremos comunicar uma mensagem – seja numa apresentação numa pequena reunião ou num palco para uma plateia numerosa, ou mesmo numa conversa a dois, quer profissional, quer pessoal.
Mais do que ser muito expansivo nos gestos, procure sempre que aquilo que o seu corpo comunica e as suas mãos dizem é congruente com o que está a dizer. Porque como demonstra o estudo, mais do que a qualidade dos gestos o importante é mesmo que estejam totalmente alinhados com a mensagem que está a transmitir.🙂