Um estudo realizado na Radbound University Nijmegen, nos Países Baixos, em 2017, confirmou que… sim! Mais ainda: os gestos também ajudam as pessoas a acreditarem na sinceridade do orador.
Mas vamos ver por partes 👇
No estudo participaram 116 estudantes universitários. Os voluntários foram expostos a um vídeo de um político (foi isso que lhes foi dito) que promovia a ideia de incluir um novo exame final na faculdade onde os participantes estudavam.
Havia duas versões do mesmo vídeo: num deles o “político” discursou de forma natural, a gesticular naturalmente. No segundo, o áudio original do discurso era acompanhado por uma sequência de imagens estáticas em que o orador não gesticulava.
Os investigadores pediram que os participantes avaliassem, de 1 a 7, os seguintes parâmetros:
1) o desempenho do comunicador (ex.: Achei o discurso bom)
2) as características do orador (ex.: Considerei o orador competente)
3) a argumentação (ex.: Achei o discurso sincero/factualmente correto/interessante).
Os resultados foram interessantes e, mais uma vez, comprovou-se o papel crucial dos gestos na comunicação.
Os participantes ficaram com uma opinião menos favorável do orador, quer do desempenho quer das características, no discurso sem gestos do que no vídeo em que ele gesticulou com naturalidade. Para além disso, os gestos influenciaram também o poder da argumentação: quem viu o discurso sem gestos achou o orador menos sincero e menos interessante!
👉 Repare: a pessoa é a mesma, o conteúdo é o mesmo, mas a perceção com que os estudantes ficaram do orador e da sua argumentação foi diferente! E os gestos são a razão para essa diferença!
Não sei como se sente em relação a estes resultados, mas eu sinto-me inspirada. Se os gestos podem melhorar o nosso discurso, a nossa argumentação e até a nossa imagem como oradores, está na hora de incluir mais gestos na nossa comunicação! E para quem costuma dizer “não sei o que fazer às mãos numa apresentação ou reunião” fica uma mensagem simples: gesticule!
Se ficou convencido de que deve efetivamente gesticular, mas tem dúvidas sobre como fazê-lo, então estes dois vídeos são para si:
Mas vamos ver por partes 👇
No estudo participaram 116 estudantes universitários. Os voluntários foram expostos a um vídeo de um político (foi isso que lhes foi dito) que promovia a ideia de incluir um novo exame final na faculdade onde os participantes estudavam.
Havia duas versões do mesmo vídeo: num deles o “político” discursou de forma natural, a gesticular naturalmente. No segundo, o áudio original do discurso era acompanhado por uma sequência de imagens estáticas em que o orador não gesticulava.
Os investigadores pediram que os participantes avaliassem, de 1 a 7, os seguintes parâmetros:
1) o desempenho do comunicador (ex.: Achei o discurso bom)
2) as características do orador (ex.: Considerei o orador competente)
3) a argumentação (ex.: Achei o discurso sincero/factualmente correto/interessante).
Os resultados foram interessantes e, mais uma vez, comprovou-se o papel crucial dos gestos na comunicação.
Os participantes ficaram com uma opinião menos favorável do orador, quer do desempenho quer das características, no discurso sem gestos do que no vídeo em que ele gesticulou com naturalidade. Para além disso, os gestos influenciaram também o poder da argumentação: quem viu o discurso sem gestos achou o orador menos sincero e menos interessante!
👉 Repare: a pessoa é a mesma, o conteúdo é o mesmo, mas a perceção com que os estudantes ficaram do orador e da sua argumentação foi diferente! E os gestos são a razão para essa diferença!
Não sei como se sente em relação a estes resultados, mas eu sinto-me inspirada. Se os gestos podem melhorar o nosso discurso, a nossa argumentação e até a nossa imagem como oradores, está na hora de incluir mais gestos na nossa comunicação! E para quem costuma dizer “não sei o que fazer às mãos numa apresentação ou reunião” fica uma mensagem simples: gesticule!
Se ficou convencido de que deve efetivamente gesticular, mas tem dúvidas sobre como fazê-lo, então estes dois vídeos são para si:
