Não há duas vozes iguais. 🔍 Umas são mais poderosas, outras mais fracas; umas mais apaixonantes, outras menos sedutoras. A verdade é que há vozes a que é difícil ficar indiferente e nos conquistam. Ou nos dominam.
Há vozes que impõem respeito tal a sua força. E quase sempre este tipo de vozes está associado a líderes ou pessoas com autoridade. Ou pelo menos a quem facilmente conferimos, talvez por isso mesmo, poder.
Que características da voz nos levam a reconhecer poder ou uma posição social mais elevada? Como podemos ouvir o poder?
Foi precisamente isso que três investigadores, Sei Jin Ko, Melody S. Sadler e Adam D. Galinsky, da Universidade de San Diego e da Universidade de Columbia, nos EUA, quiseram perceber e que os levou a realizar um estudo publicado na revista Psychological Science, em 2014.
Há vozes que impõem respeito tal a sua força. E quase sempre este tipo de vozes está associado a líderes ou pessoas com autoridade. Ou pelo menos a quem facilmente conferimos, talvez por isso mesmo, poder.
Que características da voz nos levam a reconhecer poder ou uma posição social mais elevada? Como podemos ouvir o poder?
Foi precisamente isso que três investigadores, Sei Jin Ko, Melody S. Sadler e Adam D. Galinsky, da Universidade de San Diego e da Universidade de Columbia, nos EUA, quiseram perceber e que os levou a realizar um estudo publicado na revista Psychological Science, em 2014.
O estudo. O estudo avaliou a relação entre a voz e a hierarquia social. O objetivo dos investigadores era verificar até que ponto a posição social influência as propriedades da voz, bem como de que forma essas propriedades acústicas da voz permitem a quem escuta inferir o nível social do orador.
Para a investigação, foram feitas duas experiências. Na primeira, o objetivo era perceber como é que a posição social afeta a voz do orador. Para isso, os investigadores gravaram as vozes de 161 alunos universitários enquanto representavam papéis com diferentes posições sociais em situação de negociação – para comparação posterior, inicialmente as vozes dos participantes foram gravadas enquanto estes liam normalmente um livro.
Na segunda experiência, o objetivo era descobrir até que ponto a voz, só por si, ajuda a inferir a posição social do orador. Nesse sentido, foi pedido a 40 estudantes universitários que escutassem as gravações da primeira experiência e avaliassem o nível e a importância social de cada orador.
Os resultados. A primeira experiência revelou que quanto mais elevada era a posição social do papel dos participantes mais poder estes sentiram durante o exercício de negociação, confirmando que a posição social se reflete na voz.
Por sua vez, os participantes na segunda parte da experiência conseguiram através das gravações identificar com elevado grau de sucesso quem tinha maior posição social, comprovando assim que as características da voz permitem inferir a posição social do orador.
Verificou-se que as vozes com tom mais alto, mais graves e mais ressonantes eram percecionadas como mais poderosas e essas características efetivamente correspondiam a pessoas com maior posição social.
Este estudo demonstra que pequenas alterações na voz, mesmo que subtis, podem fazer a diferença na forma como somos percecionados, na força com que a nossa mensagem é transmitida.
Assim, para nos afirmarmos perante um público numa apresentação ou conseguirmos fazer valer um argumento durante uma conversa ou negociação, é determinante que a nossa voz tenha as características certas, características que lhe confiram poder.
Talvez o maior exemplo de mudança na voz com impacto na forma como alguém é percecionado seja o de Margaret Thatcher, ex-primeira ministra britânica, que tornou a voz mais grave e com um tom mais alto e dessa forma passou a ser percecionada como mais poderosa e afirmativa.
Experimente no seu dia a dia variar algumas características da sua voz em função das situações comunicacionais em que participa, nomeadamente adotar um tom mais alto, mais grave e com mais ressonância.
Vai notar a diferença. Pela positiva. 😉
Para a investigação, foram feitas duas experiências. Na primeira, o objetivo era perceber como é que a posição social afeta a voz do orador. Para isso, os investigadores gravaram as vozes de 161 alunos universitários enquanto representavam papéis com diferentes posições sociais em situação de negociação – para comparação posterior, inicialmente as vozes dos participantes foram gravadas enquanto estes liam normalmente um livro.
Na segunda experiência, o objetivo era descobrir até que ponto a voz, só por si, ajuda a inferir a posição social do orador. Nesse sentido, foi pedido a 40 estudantes universitários que escutassem as gravações da primeira experiência e avaliassem o nível e a importância social de cada orador.
Os resultados. A primeira experiência revelou que quanto mais elevada era a posição social do papel dos participantes mais poder estes sentiram durante o exercício de negociação, confirmando que a posição social se reflete na voz.
Por sua vez, os participantes na segunda parte da experiência conseguiram através das gravações identificar com elevado grau de sucesso quem tinha maior posição social, comprovando assim que as características da voz permitem inferir a posição social do orador.
Verificou-se que as vozes com tom mais alto, mais graves e mais ressonantes eram percecionadas como mais poderosas e essas características efetivamente correspondiam a pessoas com maior posição social.
Este estudo demonstra que pequenas alterações na voz, mesmo que subtis, podem fazer a diferença na forma como somos percecionados, na força com que a nossa mensagem é transmitida.
Assim, para nos afirmarmos perante um público numa apresentação ou conseguirmos fazer valer um argumento durante uma conversa ou negociação, é determinante que a nossa voz tenha as características certas, características que lhe confiram poder.
Talvez o maior exemplo de mudança na voz com impacto na forma como alguém é percecionado seja o de Margaret Thatcher, ex-primeira ministra britânica, que tornou a voz mais grave e com um tom mais alto e dessa forma passou a ser percecionada como mais poderosa e afirmativa.
Experimente no seu dia a dia variar algumas características da sua voz em função das situações comunicacionais em que participa, nomeadamente adotar um tom mais alto, mais grave e com mais ressonância.
Vai notar a diferença. Pela positiva. 😉