Quando tem uma apresentação para fazer ou uma reunião com um cliente, como se prepara? 🤔Muitas pessoas preparam-se da forma mais detalhada possível para não se esquecer de nada do “que” querem dizer – do conteúdo da sua mensagem. Mas, infelizmente, a maioria das pessoas esquece-se de preparar a forma “como” vai dizer. Isso é uma estratégia errada ou, no mínimo, incompleta.
Se acredita que o mais importante é o conteúdo da mensagem, independentemente da forma como ela é comunicada, pode estar a desperdiçar muito do seu potencial. As pessoas podem não perceber o excelente profissional que é porque não está a comunicar como devia – com o tom que devia.
Qual é a importância da voz na comunicação? Até que ponto a forma como comunicamos interfere na avaliação que as pessoas fazem de nós enquanto profissionais? Foram estas as perguntas que estiveram na origem de um estudo académico, e os resultados foram surpreendentes.💡
Se acredita que o mais importante é o conteúdo da mensagem, independentemente da forma como ela é comunicada, pode estar a desperdiçar muito do seu potencial. As pessoas podem não perceber o excelente profissional que é porque não está a comunicar como devia – com o tom que devia.
Qual é a importância da voz na comunicação? Até que ponto a forma como comunicamos interfere na avaliação que as pessoas fazem de nós enquanto profissionais? Foram estas as perguntas que estiveram na origem de um estudo académico, e os resultados foram surpreendentes.💡
O estudo. Num estudo publicado na revista Surgical outcomes research, em 2002, N. Ambady, D. LaPlante, T. Nguyen, R. Rosenthal, N. Chaumeton e W. Levinson avaliaram a relação entre o tom de voz dos cirurgiões durante as consultas e o seu histórico de processos por má prática clínica. O objetivo era verificar até que ponto a avaliação do tom de voz está relacionada com o histórico de processos por más práticas dos cirurgiões.
Para a investigação, foram feitas 228 curtas gravações áudio (10 segundos) de conversas entre médicos e pacientes durante as consultas. Participaram 65 cirurgiões no estudo, metade dos quais sem qualquer histórico de processos, enquanto a outra metade tinha tido pelo menos dois ou mais processos. As gravações de 10 segundos foram extraídas do primeiro e do último minuto da consulta – foram escolhidos estes intervalos dado que os comentários iniciais são importantes para estabelecer o tom da conversa e o último minuto pode deixar no paciente um efeito duradouro.
Posteriormente um júri com 12 elementos – alunos da Universidade de Harvard, entre os 18 e os 22 anos -, classificariam (de 1 a 7, sendo que 1 era “de maneira nenhuma” e 7 “extremamente”) o tom dos cirurgiões em cada uma das gravações, para as variáveis caloroso, ansioso/preocupado, interessado, hostil, simpático, profissional, competente, dominante e genuíno.
Os resultados. A experiência demonstrou que há efetivamente uma relação entre o tom de voz dos cirurgiões durante as consultas e o seu historial de queixas e processos. Os resultados mostram que os cirurgiões avaliados como dominantes e pouco ansiosos/preocupados durante as consultas eram tendencialmente aqueles que tinham historial de queixas e processos.
Reflita sobre esta realidade e lembre-se já na próxima reunião ou apresentação, ou consulta, como no estudo, caso seja médico(a), de prestar mais atenção à forma como comunica e ao tom que usa.
Note também que, tal como foi demonstrado com a escolha dos momentos das gravações, que o início e o final das conversas são determinantes – o início marca o tom com que a conversa, ou apresentação, vai decorrer e o final define a opinião com que o seu interlocutor vai ficar da interação que teve consigo.
Estes são dois aspetos que podem beneficiar, e muito, a força da sua comunicação e a sua capacidade de fazer chegar a mensagem ao público de forma efetiva e impactante.
Experimente dar já hoje atenção a estes aspetos da sua comunicação. 🔔
Para a investigação, foram feitas 228 curtas gravações áudio (10 segundos) de conversas entre médicos e pacientes durante as consultas. Participaram 65 cirurgiões no estudo, metade dos quais sem qualquer histórico de processos, enquanto a outra metade tinha tido pelo menos dois ou mais processos. As gravações de 10 segundos foram extraídas do primeiro e do último minuto da consulta – foram escolhidos estes intervalos dado que os comentários iniciais são importantes para estabelecer o tom da conversa e o último minuto pode deixar no paciente um efeito duradouro.
Posteriormente um júri com 12 elementos – alunos da Universidade de Harvard, entre os 18 e os 22 anos -, classificariam (de 1 a 7, sendo que 1 era “de maneira nenhuma” e 7 “extremamente”) o tom dos cirurgiões em cada uma das gravações, para as variáveis caloroso, ansioso/preocupado, interessado, hostil, simpático, profissional, competente, dominante e genuíno.
Os resultados. A experiência demonstrou que há efetivamente uma relação entre o tom de voz dos cirurgiões durante as consultas e o seu historial de queixas e processos. Os resultados mostram que os cirurgiões avaliados como dominantes e pouco ansiosos/preocupados durante as consultas eram tendencialmente aqueles que tinham historial de queixas e processos.
Reflita sobre esta realidade e lembre-se já na próxima reunião ou apresentação, ou consulta, como no estudo, caso seja médico(a), de prestar mais atenção à forma como comunica e ao tom que usa.
Note também que, tal como foi demonstrado com a escolha dos momentos das gravações, que o início e o final das conversas são determinantes – o início marca o tom com que a conversa, ou apresentação, vai decorrer e o final define a opinião com que o seu interlocutor vai ficar da interação que teve consigo.
Estes são dois aspetos que podem beneficiar, e muito, a força da sua comunicação e a sua capacidade de fazer chegar a mensagem ao público de forma efetiva e impactante.
Experimente dar já hoje atenção a estes aspetos da sua comunicação. 🔔